terça-feira, 20 de outubro de 2015

O horário de verão e os efeitos sobre a Ex de Murphy

Esta imagem acima me representa no horário de verão. Aquela época doida do ano e o povo tem que mexer nos relógios, você acorda e ainda tá de noite, você vai jantar e ainda tem sol.

E durante esse eterno período de mais ou menos 4 meses, também posso ser definida por uma palavra: perdida.

É uma bagunça de sono, de tempo, de espaço e nunca tenho certeza se arrumei aquele relógio ou se a tecnologia já fez com ele mudasse o horário automaticamente. E Murphy certamente aproveita pra me pregar algumas peças...

Pra começar, não sou assim uma especialista em ver as horas. Me confundo absurdamente com os ponteiros e, quando eles tão em números intermediários tipo entre o 4 e o 5, a coisa fica ainda mais complexa. Sou capaz de atingir uma margem de erro de quase 50 minutos de diferença entre a hora real e a que eu acho que o mostrador está informando.

Também nunca sei se tenho que girar o ponteiro pra frente ou pra trás. Sim, eu já deveria ter aprendido a essa altura. Sim, eles falam na TV, no rádio, na internet, mas não presto atenção e não me lembro do que tem que ser feito. Ponto.

Passo semanas bocejando feito um urso descontrolado.

Já acordei achando que todas as pessoas que dividiam a casa comigo estavam absurdamente atrasadas e estranhamente tranquilas com esse fato antes de descobrir que eu é que estava 1 hora adiantada.

Também já me levantei correndo, troquei de roupa no corredor e saí tomando café me achando no maior dos atrasos só pra chegar na faculdade/trabalho/qualquer lugar com hora marcada de manhã e descobrir que eu tinha errado (de novo).

Já esperei por uma carona me protegendo da chuva embaixo de um minitoldo de loja, reclamando da falta de pontualidade do povo e achando muito esquisito que a lojinha de pão de queijo ainda estivesse fechada - porque todos deviam estar atrasados, é claro, menos eu, até descobrir que o relógio tinha me enganado mais uma vezes.

Entre tantos outros causos que renderiam capítulos e capítulos sobre as aplicações das leis de Murphy no horário de verão. Às vezes me pergunto se não teria sido o próprio Murphy criador do horário de verão...

Mas é só uma hora de diferença, vocês vão me dizer. Mas pra mim e pro meu metabolismo rabugento já faz a maior diferença, eu vou responder. Porque o horário de verão passa, mas as olheiras e o efeito panda ficam.

Pensando bem, vou é garantir um estoque extra de base e corretivo pra disfarçar o estrago. Partiu fazer um make. Beijo.

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