terça-feira, 24 de março de 2015

50 tons (atrasados) de cinza

Foto divulgação
Aí eu finalmente resolvi ler o livro que andava polemizando a vida do povo. 

Por que?

Bom, tudo começou porque eu queria ir a uma festa na praça que um bar famosinho da cidade ia promover num domingo pra comemorar o St. Patrick's Day.

Sim, é uma festa irlandesa, eu sei. Que não tem nada a ver com a nossa cultura, também sei. Porque o nosso país nunca valoriza o que é dele. Eu sei, eu sei, eu sei. Mas a festa é muito divertida, aquele chopp verde é muito divertido e eu queria ir do mesmo jeito. Ponto.

Então eu anotei na agenda. Chamei os amiguinhos...

Aí um não respondeu, uns já avisaram de cara que não queriam ir simplesmente porque não, uma perdeu o telefone e só viu os recados 2 dias depois, uns ficaram com medo porque ia rolar uma manifestação de cunho político no centro da cidade - que por um acaso não tinha nada a ver com o local da festa, mas enfim, as pessoas ficam mesmo meio exaltadas quando vão às ruas e vai quê... E aí eu fui perdendo a graça.

Acordei mais tarde do que pretendia, um mega temporal tomou forma no céu e caiu durante horas, não tinha nenhum filme na coleção que eu quisesse rever, nada novo pra assistir também, nenhum livro novo, eu já tinha lido e relido todas as HQ's disponíveis no meu pequeno acervo... Então eu lembrei que há muito tempo andava com uma cópia do tão falado livro perdido em algum lugar da casa;eu nunca tinha sequer aberto o exemplar, mas também não tinha me livrado dele.

E como o filme tinha saído há pouco tempo,trazendo de volta às rodinhas de conversa a discussão em volta da trama,eu decidi que era hora de ter uma opinião concreta a respeito. E já que o dia não tava prometendo muita coisa mesmo, fui conferir pessoalmente o que tinha de tão intrigante no tal do Senhor Grey.

Tá bom, nada disso é desculpa, ok, ok... Mas mesmo assim engatei na leitura e descobri que... Nada.

Mas nada mesmo. E ainda não entendi porque essa mulherada por aí ficou tão alvoroçada com esse cara que gostava de amarrar pessoas e propor contratos de submissão.

Na verdade só achei que ele era um bonitão milionário com uns traumas bem sérios e outras questões muito mal resolvidas que encontrou uma moça boba pelo caminho que não sabia o que tava fazendo no mundo.

Dava pra tirar uma discussão psicológica e comportamental muito interessante desse cenário? Até dava, mas não aconteceu. Ou de repente fui eu que não captou. Nesse caso, desculpem aí, mas pra mim, algum dos protagonistas, ou ambos, a autora,o editor,sei lá... Alguém no meio disso devia era gastar umas horas num analista.

Por fim eu decidi terminar a história por que...Ah, porque já tinha começado mesmo e eu nunca abandono um livro sem chegar ao final! O que não quer dizer que eu vá ler o volume 2...

E foi assim que Murphy terminou seu plano de bagunçar o meu domingo com louvor.

Tá de parabéns. Aff.

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