terça-feira, 21 de agosto de 2012

Os planos de ano novo


Aí o mundo me pergunta: "Mas já tá pensando no ano que vem?".

Não. Tô resgatando as promessas de ano novo que fiz no final do ano passado e que obviamente não cumpri.

E por que não cumpri? Ora, veja bem. Você faz 1.783 planos para o ano seguinte, anota, mentaliza cada um à meia-noite do dia 31, pula ondinhas, corre em volta da mala, come lentilha, recolhe sementinhas de romã, faz brinde, estoura champagne, promete outras 1.783 trilhões de coisas e lá pela Páscoa - antes até - não se lembra de meia metade daquilo que se propôs a fazer.

Então vem outra lista com todas as desculpas de não cumprimento que incluem excesso de trabalho, interferência das Leis de Murphy com mais força do que no ano anterior ou preguiça descarada mesmo. Porque, convenhamos, mudar as coisas dá trabalho, né minha gente?

E assim chega o 2º semestre. Rápido, cruel, apontando pro Natal desde o meio de setembro e cheio de novos outros planos que possivelmente vão ser adiados ou esquecidos mais uma vez.

É por isso que tenho planos de agosto. Porque faz muito sentido. É aquele momento crucial em que você toma vergonha na cara e faz o que prometeu ou não faz mais. 

Por exemplo, prometo pra mim há tempos que finalmente vou ficar ruiva, que vou voltar a fazer teatro, que vou dançar tango, que vou estudar italiano, que vou fazer um layout decente pra esse blog e mais outro tanto de coisas que sempre deixo pra trás. Mesmo com os planos de agosto. 

Mas justamente graças a essa filosofia é que desencalhei alguns projetinhos bem interessantes que tão caminhando mesmo com Murphy dando pitaco de vez em quando! Vide as incursões à academia e os investimentos nesse mundinho de canto coral. E acho até que ando evoluindo!

A propósito, setembro já tá dizendo oi e mal terminei de publicar esse textinho de agosto.
Acho que é hora de trabalhar pras coisas continuarem acontecendo, né?! Boa sorte pra mim!

Bjinhus!