Muito prazer! Sou a ex-Mulher de
Murphy.
Como assim? Pois é... Ainda não
achei uma explicação lógica sobre como aconteceu, o fato é que aconteceu e por
um longo ano fui casada com Murphy, e por um longo ano, perdoem o trocadilho
cretino, fui LADY MURPHY.
Pra quem ainda não entendeu, ou
não conhece o cidadão, é só clicar aqui.
Ele é aquele sujeito que aparece
nas horas mais impróprias, nas quais sem qualquer aviso prévio ou desejo /
intenção da parte atingida, não importa o que se faça, como faça ou porque
faça, vai dar errado. E da pior forma possível.
E não adianta apelar pro santo, pra
canção anti-stress, xingar a mãe do dito cujo (Se é que ele tem uma... Será que
cheguei a ter uma sogra?), fazer simpatia, pacto com o diabo, sair correndo, ir
embora pra Pasárgada ou fugir para as Ilhas Bora-Bora: vai dar errado. E,
repito, da pior forma possível.
Mas como é que se descobre que
você se casou com Murphy? Olha, pra ser franca, eu só cogitei a possibilidade
quando, por muitas e seguidas vezes, certas iniciativas, vontades ou mesmo só a
intenção de tê-las passaram a dar errado, mas errado mesmo! E não era
simplesmente aquela “Ô zica maldita!”. Era uma aliança maior, uma aliança
mesmo! Dourada, e na mão esquerda!
Sem perceber, sem tempo pra
pensar se aceitava, sem nenhuma testemunha do SIM, se é que eu disse um, porque
eu nego, casei-me com o cara que faz o pão cair com a manteiga pra baixo e a
fila do lado andar sempre mais depressa até que você resolva passar pra ela.
E mesmo depois que ele se foi,
posso dizer que ainda sofro visitas ocasionais do dito cujo, e às vezes chego
mesmo a duvidar se durmo sozinha... Por isso decidi compartilhar isso com o
mundo: minhas histórias com Murphy!
E se você, cara pessoa que caiu
neste blog, por acaso ou não, se identificar com algo, ou se achar que por um
acaso Murphy anda lhe visitando também, me conta!