sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

E vamo todo mundo vamo cantá junto (ueba)

Com um título desse eu podia muito bem começar o texto falando da música do Ultraje a Rigor, né mesmo? Mas não. Esse aqui é um parênteses pra comentar uma coisa que andei observando.

Tcham, tcham: música é viral! 

E "poxa, oh, quanta novidade e que descoberta incrível" pensa ironicamente você que lê esse texto agora... E eu concordo. Tudo isso um monte de gente também já reparou faz tempo. Mas resolvi dividir o meu ponto de vista sobre o assunto depois de dar uma bela olhada no lugar onde eu trabalho e achar que a gente devia ser motivo de estudo... 

Tudo começa com um dia normal. Aí, um resolve assoviar qualquer coisa aqui. E pode esperar que alguém vai dar continuação pra um outro alguém do outro lado da sala terminar. E no meio disso tudo, mais um alguém vai batucar pra acompanhar, e como consequência, todos vão ficar com a tal da música na cabeça até que outra pessoa puxe a próxima e assim por diante.

E nesse momento entra o trabalho de Murphy (porque ele não consegue ficar de fora mesmo): um começa a cantar, os outros continuam, um assovia, um batuca, e a coisa nunca funciona com música boa. Nessa hora ninguém se lembra de música boa. A brincadeira nem vale se puxar música boa.

Agora vem os números: em uma sala com 42m², sai uma média semanal de 2 canções do Fagner, umas 3 do É o Tchan, alguns pagodes dor de cotovelo, uma pausa pra recitar o Cara, Caramba, Cara, Cara-ô, um pouco de Falcão, umas pérolas do brega nacional, a Galopeira e mais algumas que a gente deveria ter vergonha de saber, mas que se aparecem na cabeça por que guardá-las só pra si, não é mesmo?  

Porque o importante é compartilhar e porque sempre vai ter alguém pra completar a melodia e cantar junto com você. E se o povo do Friends fazia, por que não eu, concordam?

Fui cantar por aí.

♫♫ Bjo! ♫♫


Um comentário:

  1. Me leva prá trabalhar com você.
    Nunca mudem isso, é muito bom.

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